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10 fatos interessantes sobre a Gâmbia

10 fatos interessantes sobre a Gâmbia

Fatos rápidos sobre a Gâmbia:

  • População: Aproximadamente 2,7 milhões de pessoas.
  • Capital: Banjul.
  • Maior cidade: Serekunda.
  • Idioma oficial: inglês.
  • Outras línguas: Mandinga, Wolof, Fula e outras línguas indígenas.
  • Moeda: Dalasi gambiano (GMD).
  • Governo: República presidencial unitária.
  • Religião principal: Islã, com uma pequena população cristã.
  • Geografia: Localizada na África Ocidental, a Gâmbia é o menor país do continente africano, cercado pelo Senegal, exceto por sua costa ao longo do Oceano Atlântico. O país segue o caminho do rio Gâmbia, que é fundamental para sua geografia.

Fato 1: A Gâmbia tem uma forma incrível dentro do Senegal, ao longo do rio

A Gâmbia tem uma forma geográfica única, pois é um país alongado que corre ao longo do rio Gâmbia, na África Ocidental, totalmente cercado pelo Senegal, exceto por sua pequena costa ao longo do Oceano Atlântico. As fronteiras da Gâmbia se estendem em uma faixa estreita de aproximadamente 480 quilômetros (300 milhas) de comprimento, mas tem apenas cerca de 50 quilômetros (30 milhas) de largura em seu ponto mais largo. Isso lhe confere uma forma distinta, quase semelhante a uma cobra.

A forma do país foi determinada durante o período colonial, quando foi estabelecido como um protetorado britânico, e foi definida pelo curso do rio Gâmbia, que era uma importante rota comercial. O rio flui do Oceano Atlântico para o interior do país e continua sendo fundamental para a geografia, cultura e economia da Gâmbia.

Fato 2: O rio Gâmbia tem uma vida animal diversificada

O rio e seus pântanos e florestas circundantes abrigam diversas espécies, incluindo hipopótamos, crocodilos e peixes-boi na água, enquanto as margens dos rios e as florestas próximas abrigam uma variedade de macacos, babuínos e até leopardos. O rio também é habitat de inúmeras espécies de pássaros, tornando-o um local popular para observação de pássaros, com espécies notáveis, como águias africanas, martins-pescadores e garças.

A biodiversidade do rio não é apenas uma parte vital do ecossistema, mas também atrai o ecoturismo para a Gâmbia. As áreas protegidas ao longo do rio, como o Parque Nacional Kiang West e o Parque Nacional do Rio Gâmbia, ajudam a preservar esses habitats e fornecem áreas seguras para a vida selvagem prosperar, contribuindo para a conservação e a consciência ambiental na região.

Fato 3: A Gâmbia tem 2 Patrimônios Mundiais da UNESCO

A Gâmbia abriga dois Patrimônios Mundiais da UNESCO:

  1. Ilha Kunta Kinteh e locais relacionados: Inscrito em 2003, este local inclui a Ilha Kunta Kinteh (antiga Ilha James) no rio Gâmbia, junto com fortalezas vizinhas, entrepostos comerciais e edifícios coloniais ao longo das margens do rio. Esses locais têm importância histórica, pois estão conectados ao comércio transatlântico de escravos, servindo como locais onde africanos escravizados eram mantidos antes de serem enviados para as Américas. A ilha e suas estruturas são um lembrete gritante desse capítulo trágico da história da humanidade.
  2. Círculos de Pedra da Senegâmbia: Também inscritos em 2006, esses círculos de pedra estão localizados na Gâmbia e no Senegal e consistem em mais de 1.000 monumentos que fazem parte de cemitérios antigos. Datados de mais de mil anos, os círculos, como os de Wassu e Kerbatch na Gâmbia, refletem uma rica cultura pré-histórica e acredita-se que representem práticas funerárias e estruturas sociais complexas.

Nota: Se você planeja visitar o país e suas atrações, verifique com antecedência se precisa de uma Permissão Internacional para Dirigir na Gâmbia para alugar e dirigir um carro.

Tjeerd Wiersma, (CC BY 2.0)

Fato 4: O ponto mais alto da Gâmbia tem apenas 53 metros (174 pés)

Com grande parte de suas terras em baixas altitudes e situadas ao longo da costa atlântica, a Gâmbia é altamente vulnerável ao aumento do nível do mar e a outros efeitos das mudanças climáticas.

A ameaça é particularmente grave na capital, Banjul, que fica perto da foz do rio Gâmbia e corre o risco de inundações e erosão costeiras. O aumento do nível do mar pode ter impactos devastadores na agricultura, na pesca e nos recursos de água doce, todos essenciais para a economia e a segurança alimentar do país. As comunidades costeiras podem enfrentar o deslocamento, pois a intrusão de água salgada ameaça as terras agrícolas, enquanto o turismo, um importante setor econômico, pode ser afetado adversamente.

Fato 5: Há pesquisas sobre chimpanzés na Gâmbia

A pesquisa sobre chimpanzés está em andamento na Gâmbia, particularmente por meio do Projeto de Reabilitação de Chimpanzés (CRP), localizado no Parque Nacional do Rio Gâmbia. Estabelecido em 1979, esse santuário funciona para proteger e reabilitar chimpanzés, muitos dos quais ficaram órfãos ou foram resgatados do cativeiro. O CRP fornece um habitat seguro e semi-selvagem em três ilhas dentro do rio, onde os chimpanzés podem prosperar com o mínimo de interferência humana.

A famosa chimpanzé Lucy foi criada como parte de um experimento nos Estados Unidos para examinar a linguagem e o comportamento de grandes macacos. Ela acabou sendo transferida para a Gâmbia quando adulta quando ficou claro que ela não poderia se reintegrar à natureza em seu ambiente doméstico. Sua adaptação foi desafiadora, e sua história foi amplamente discutida em pesquisas sobre o comportamento dos primatas e a ética de tais experimentos.

Dick Knight, (CC BY-NC-ND 2.0)

Fato 6:  Para observar a vizinhança, este é o lugar certo

A Gâmbia é um destino privilegiado para observação de pássaros e costuma ser chamada de “paraíso dos observadores de pássaros”. Com mais de 560 espécies de aves registradas, o país é rico em diversidade aviária, atraindo entusiastas de todo o mundo. Seu pequeno tamanho e a variedade concentrada de habitats — de manguezais e áreas úmidas costeiras a savanas e bosques — facilitam aos observadores de pássaros a identificação de um grande número de espécies em um tempo relativamente curto.

Os locais populares de observação de pássaros incluem a Reserva Natural Abuko, a Reserva de Aves Tanji e o Parque Nacional Kiang West. As margens do rio Gâmbia e os arredores exuberantes de Kotu Creek também são excelentes locais para avistamentos. Entre as aves mais procuradas estão a águia-pescadora africana, o martim-pescador de peito azul e a tarambola egípcia.

Fato 7: Há um lugar sagrado com crocodilos na Gâmbia

A Gâmbia abriga a piscina de crocodilos Kachikally, um local sagrado na cidade de Bakau que atrai turistas e moradores locais. Acredita-se que essa piscina tenha um significado espiritual, especialmente entre o povo Mandinka, que considera os crocodilos aqui símbolos de fertilidade e boa sorte. As pessoas visitam a piscina em busca de bênçãos, especialmente para fertilidade, saúde e prosperidade.

Os crocodilos em Kachikally são extremamente mansos e acostumados à presença humana, permitindo que os visitantes se aproximem e até os toquem — uma experiência rara, já que os crocodilos geralmente são altamente perigosos. O local também possui um pequeno museu com artefatos que contam a história da cultura local e da própria piscina. O crocodilo do Nilo é a principal espécie encontrada em Kachikally, embora esses animais em particular sejam especialmente cuidados e alimentados para garantir que não representem uma ameaça aos visitantes.

Clav, (CC BY-NC-SA 2.0)

Fato 8: As cédulas foram e às vezes ainda são votadas aqui

Na Gâmbia, votar com bolinhas de gude (ou cédulas na forma de pequenas bolas) tem sido um método distinto usado por décadas. Esse sistema foi introduzido em 1965 para garantir um processo de votação simples, acessível e favorável ao analfabetismo para uma população onde as taxas de alfabetização eram inicialmente bastante baixas. Nesse sistema, os eleitores colocam uma bola de gude no tambor ou recipiente atribuído ao candidato escolhido, cada recipiente marcado por uma fotografia ou símbolo para representar o candidato.

Esse método foi amplamente considerado simples e eficaz, minimizando as chances de adulteração de cédulas e erros na contagem. Embora muitos países tenham adotado sistemas de votação digital ou em papel, o uso de bolinhas de gude ou “cédulas” pela Gâmbia persistiu até o século 21.

Fato 9: A Gâmbia não tem um litoral muito longo, mas tem belas praias

A Gâmbia tem uma costa relativamente curta de cerca de 80 quilômetros ao longo do Oceano Atlântico, mas está repleta de belas praias arenosas que atraem turistas de todo o mundo. As praias mais populares incluem Kololi Beach, Kotu Beach e Cape Point, que são conhecidas por suas areias macias, ondas suaves e costas com palmeiras. Essas praias são ideais para se bronzear, nadar e praticar esportes aquáticos, como pesca e caiaque.

Além do relaxamento na praia, a costa é conhecida por seus vibrantes mercados à beira-mar, música local animada e frutos do mar frescos. Muitos resorts e pousadas ecológicas foram desenvolvidos ao longo da costa, tornando-a um destino popular para viajantes que buscam belezas naturais e experiências culturais na África Ocidental.

tjabeljan, (CC BY 2.0)

Fato 10: O nome da capital veio de uma fábrica local

Especificamente, acredita-se que o nome derive da palavra mandinka “bang julo”, que se refere à fibra de uma planta de junco ou corda que cresce na região. Essa planta foi historicamente importante para a fabricação de cordas, amplamente utilizadas para diversos fins, inclusive na construção de redes de pesca.

Originalmente, Banjul foi chamada de Bathurst durante a era colonial, em homenagem ao Secretário de Estado britânico para a Guerra e as Colônias, Henry Bathurst. Em 1973, vários anos após a independência, a cidade foi renomeada para Banjul para refletir sua herança local e raízes culturais.

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