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10 fatos interessantes sobre o Iraque

10 fatos interessantes sobre o Iraque

Fatos rápidos sobre o Iraque:

  • População: Aproximadamente 41 milhões de pessoas.
  • Capital: Bagdá.
  • Idiomas oficiais: árabe e curdo.
  • Outros idiomas: o neo-aramaico assírio, o turcomano e outros são falados por comunidades minoritárias.
  • Moeda: Dinar iraquiano (IQD).
  • Governo: República parlamentar federal.
  • Religião principal: Islã, predominantemente xiita e sunita.
  • Geografia: Localizada no Oriente Médio, faz fronteira com a Turquia ao norte, o Irã a leste, o Kuwait a sudeste, a Arábia Saudita ao sul, a Jordânia a sudoeste e a Síria a oeste.

Fato 1: O Iraque é uma área de civilizações antigas

O Iraque é o berço de civilizações antigas, lar de algumas das culturas mais antigas e influentes da história da humanidade. Conhecida historicamente como Mesopotâmia, que significa “a terra entre os rios” (referindo-se ao Tigre e ao Eufrates), essa região viu o surgimento de inúmeras civilizações poderosas que estabeleceram as bases para muitos aspectos da sociedade moderna.

  • Sumérios: Os sumérios são creditados por criarem uma das primeiras civilizações urbanas do mundo por volta de 4500 aC. Eles desenvolveram a escrita cuneiforme, um dos primeiros sistemas de escrita conhecidos, que eles usaram para fins de manutenção de registros, literatura e administração. Os sumérios também fizeram avanços significativos em matemática, astronomia e arquitetura, com seus zigurates servindo como exemplos impressionantes de suas proezas em engenharia.
  • Acadianos: Seguindo os sumérios, o Império Acadiano surgiu sob a liderança de Sargão da Acádia por volta de 2334 AEC. Este foi um dos primeiros impérios da história, caracterizado por um governo centralizado e um exército permanente. Os acadianos continuaram a tradição suméria de escrever e fizeram suas próprias contribuições à cultura mesopotâmica.
  • Babilônios: A civilização babilônica, particularmente sob o rei Hamurabi (por volta de 1792-1750 aC), é conhecida pelo Código de Hamurabi, um dos códigos legais escritos mais antigos e completos. A própria Babilônia se tornou um importante centro cultural e econômico, com seus Jardins Suspensos sendo posteriormente contados entre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
  • Assírios: O Império Assírio, conhecido por suas proezas militares e eficiência administrativa, controlou um vasto território do século 25 aC ao século 7 aC. Os assírios construíram extensos sistemas rodoviários e desenvolveram um serviço postal, contribuindo para a coesão e estabilidade de seu império. As capitais de Ashur e Nínive eram importantes centros de poder e cultura.
  • Outras civilizações: O Iraque também abrange os locais de outras civilizações antigas, como os caldeus, que revitalizaram a Babilônia nos séculos 7 e 6 aC, e os partas e sassânidas, que mais tarde governaram a região e contribuíram para sua rica tapeçaria histórica.
Osama Shukir Muhammed Amin FRCP (Glasg), CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Fato 2: Atualmente, não é seguro visitar o Iraque

Atualmente, o Iraque é considerado inseguro para turistas devido a preocupações contínuas de segurança, incluindo a presença do ISIS (Estado Islâmico do Iraque e da Síria). Apesar dos esforços do governo iraquiano e das forças internacionais para combater e diminuir a influência do ISIS, o grupo continuou a realizar ataques e manter bolsões de controle em certas áreas. Essa instabilidade, juntamente com outros desafios de segurança, torna a viagem ao Iraque arriscada para estrangeiros. Governos de todo o mundo geralmente aconselham seus cidadãos a evitar viagens não essenciais ao Iraque devido a esses perigos.

No entanto, o Iraque ainda é visitado por vários motivos, para cumprir as regras, parte dos estrangeiros precisa de uma carteira de motorista internacional no Iraque, bem como de seguro saúde. Consulte o Ministério das Relações Exteriores para obter diretrizes e regras para visitar o país.

Fato 3: A escrita se originou no Iraque

A forma de escrita mais antiga conhecida, cuneiforme, foi desenvolvida pelos sumérios da antiga Mesopotâmia por volta de 3200 aC. Esse sistema de escrita surgiu como um meio de manter registros e gerenciar as complexidades de uma sociedade cada vez mais urbana e burocrática.

O cuneiforme começou como uma série de pictogramas, representando objetos e ideias, que foram inscritos em tábuas de argila usando uma caneta de junco. Com o tempo, esses pictogramas evoluíram para símbolos mais abstratos, representando sons e sílabas, permitindo o registro de uma gama mais ampla de informações, incluindo códigos legais, literatura e documentos administrativos.

Uma das obras literárias mais famosas desse período é a “Epopéia de Gilgamesh”, uma obra poética que explora temas de heroísmo, amizade e busca pela imortalidade.

Osama Shukir Muhammed Amin FRCP (Glasg), CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Fato 4: O Iraque é muito rico em petróleo

Possui a quinta maior reserva comprovada de petróleo do mundo, estimada em cerca de 145 bilhões de barris. Esse recurso natural abundante tem sido a pedra angular da economia do Iraque, contribuindo significativamente para o PIB e as receitas do governo.

Os principais campos de petróleo do país estão localizados principalmente no sul, perto de Basra, e no norte, perto de Kirkuk. A região de Basra, em particular, abriga alguns dos maiores e mais produtivos campos de petróleo, incluindo os campos de Rumaila, West Qurna e Majnoon. Esses campos atraíram investimentos substanciais de empresas petrolíferas internacionais, ajudando a aumentar as capacidades de produção.

A produção de petróleo no Iraque tem uma longa história, com o primeiro poço comercial de petróleo perfurado em 1927. Desde então, o setor passou por períodos de expansão e contração devido à instabilidade política, guerras e sanções internacionais.

Fato 5: Ruínas de cidades antigas foram preservadas no Iraque

O Iraque abriga inúmeras ruínas bem preservadas de cidades antigas, refletindo sua rica história como berço da civilização. Esses sítios arqueológicos fornecem informações valiosas sobre o desenvolvimento inicial da vida urbana, da cultura e da governança.

  • Babilônia: Talvez a mais famosa dessas cidades antigas seja a Babilônia, localizada perto da atual Bagdá. Outrora a capital do Império Babilônico, atingiu seu apogeu sob o rei Nabucodonosor II no século VI aC. A Babilônia é conhecida por suas estruturas impressionantes, como o Portão de Ishtar, com seus impressionantes tijolos de vidro azul e representações de dragões e touros. A cidade também é lendária pelos Jardins Suspensos, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, embora sua existência continue sendo debatida entre os historiadores.
  • Ur: Ur, outro local importante, fica no sul do Iraque, perto de Nasiriyah. Esta cidade suméria, que remonta a cerca de 3800 a.C., é famosa por seu zigurate bem preservado, uma enorme estrutura em terraço dedicada ao deus da lua Nanna. Ur era um importante centro de comércio, cultura e religião e acredita-se que seja o local de nascimento do patriarca bíblico Abraão.
  • Nínive: A antiga cidade de Nínive, perto da atual Mosul, já foi a capital do poderoso Império Assírio. Datada de cerca de 700 aC, Nínive era conhecida por suas impressionantes paredes, palácios e pela extensa biblioteca de Assurbanipal, que abrigava milhares de tábuas de argila em escrita cuneiforme. As ruínas da cidade incluem os restos do grande palácio de Senaqueribe e do Templo de Ishtar.
  • Nimrud: Nimrud, também uma importante cidade assíria, está localizada ao sul de Mosul. Fundada no século 13 AEC, ela floresceu sob o rei Assurnasirpal II, que construiu um magnífico palácio adornado com relevos elaborados e estátuas colossais de touros alados, conhecidos como lamassu. O significado arqueológico da cidade é imenso, embora tenha sofrido danos causados por conflitos nos últimos anos.
  • Hatra: Hatra, situada na região de Al-Jazira, é uma cidade parta que floresceu entre os séculos I e II dC. Conhecida por seus templos bem preservados e muralhas defensivas, Hatra era um importante centro religioso e comercial. Sua arquitetura impressionante e a fusão de influências gregas, romanas e orientais fazem dele um Patrimônio Mundial da UNESCO.
David Stanley, (CC BY 2.0)

Fato 6: O Iraque é um país de paisagens diversas

Ao contrário da percepção popular, o Iraque é um país de paisagens diversas. Além de suas conhecidas regiões desérticas, o Iraque possui planícies férteis, áreas montanhosas e pântanos exuberantes.

No norte, as montanhas escarpadas de Zagros oferecem um forte contraste com as planícies, oferecendo densas florestas e vales pitorescos. Essa região é mais fria e recebe mais chuvas, sustentando uma variedade diferente de flora e fauna. Além disso, o sul do Iraque abriga os pântanos da Mesopotâmia, um dos pântanos mais exclusivos do mundo, caracterizado por vastos canaviais e cursos de água que sustentam a diversidade da vida selvagem e a cultura tradicional dos pântanos árabes.

Embora os desertos cubram partes significativas do Iraque, particularmente no oeste e no sul, essas paisagens áridas também têm sua própria variedade, com afloramentos rochosos, planaltos e dunas de areia. Os vales fluviais do Tigre e do Eufrates são linhas de vida vitais, fornecendo recursos hídricos essenciais que apoiam a agricultura, o consumo e a indústria, moldando os padrões de povoamento históricos e contemporâneos. Essa diversidade geográfica faz do Iraque um país de ambientes ricos e variados, muito além de sua imagem desértica.

Fato 7: A culinária iraquiana é muito variada e deliciosa

A culinária iraquiana é variada e deliciosa, refletindo a rica história do país e as diversas influências culturais. Ele combina sabores e técnicas da antiga civilização mesopotâmica, bem como tradições persas, turcas e levantinas, resultando em uma tradição culinária única e saborosa.

Um dos alimentos básicos da culinária iraquiana é o arroz, geralmente servido com ensopados (conhecidos como “tashreeb”) e carnes. O biryani, um prato de arroz temperado misturado com carnes e vegetais, é particularmente popular. Kebabs e carnes grelhadas, como cordeiro e frango, geralmente marinados em uma mistura de especiarias, são características comuns nas refeições, mostrando o amor da região por pratos saudáveis e saborosos.

Outro prato adorado é o masgouf, um método tradicional de grelhar peixe, principalmente carpa, que é marinado com azeite, sal e açafrão antes de ser grelhado em fogo aberto. Este prato é frequentemente apreciado nas margens do rio Tigre, onde o peixe fresco é abundante.

Vegetais e legumes desempenham um papel significativo na culinária iraquiana, com pratos como dolma (folhas de uva e vegetais recheados) e fasolia (um ensopado de feijão) sendo alimentos básicos do dia a dia. O pão, especialmente pães achatados como khubz e samoon, é um acompanhamento essencial para a maioria das refeições.

Para quem gosta de doces, as sobremesas iraquianas são uma delícia. Baklava, halva e knafeh são populares, com sabores ricos de mel, nozes e especiarias aromáticas. Doces à base de tâmaras também são comuns, refletindo o status do Iraque como um dos maiores produtores mundiais de tâmaras.

Além desses pratos tradicionais, a culinária iraquiana também se caracteriza pelo uso de uma grande variedade de especiarias, como cominho, coentro, cardamomo e açafrão, que acrescentam profundidade e complexidade à comida.

Al Jazeera Inglês, (CC BY-SA 2.0)

Fato 8: Os muçulmanos acreditam que a Arca de Noé foi construída no Iraque

Os muçulmanos acreditam que a Arca de Noé foi construída no que hoje é o Iraque moderno. De acordo com a tradição islâmica, o profeta Noé (Nuh em árabe) foi instruído por Deus a construir a Arca na terra da Mesopotâmia, que corresponde a partes do atual Iraque.

A história de Noé é detalhada em vários capítulos (suratas) do Alcorão, particularmente na surata Hud e na surata Nuh. Ele descreve como Noé foi ordenado por Deus a alertar seu povo sobre a punição divina iminente devido à sua iniquidade e idolatria. Apesar dos esforços de Noé, apenas um pequeno grupo de crentes atendeu à sua advertência. Deus então instruiu Noé a construir uma grande embarcação para salvar seus seguidores, junto com pares de animais, do dilúvio que se aproximava.

O canteiro de obras da Arca é frequentemente associado à antiga região da Mesopotâmia, berço das primeiras civilizações. Esta área, rica em significado histórico e religioso, é considerada por muitos como o cenário de vários eventos bíblicos e do Alcorão. A localização específica da construção da Arca não é detalhada no Alcorão, mas estudiosos e historiadores islâmicos tradicionalmente a colocam nessa região devido ao seu contexto histórico e geográfico.

Fato 9: Nadia Murad é a única ganhadora do Nobel do Iraque

Nadia Murad, ativista de direitos humanos yazidi, é de fato a única ganhadora do Nobel do Iraque. Ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2018 por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como arma de guerra e conflito armado. A defesa de Nadia Murad se concentra na situação das mulheres e meninas yazidis que foram sequestradas e escravizadas por militantes do ISIS (Estado Islâmico do Iraque e da Síria) no norte do Iraque em 2014.

Nascida na vila de Kocho, perto de Sinjar, Iraque, Nadia Murad foi sequestrada pelo ISIS e sofreu meses de cativeiro e abuso antes de escapar. Desde então, ela se tornou uma voz proeminente para vítimas de tráfico humano e violência sexual em zonas de conflito.

Foto das Nações Unidas, (CC BY-NC-ND 2.0)

Fato 10: A cidade de Samarra, no Iraque, tem duas das maiores mesquitas do mundo

A cidade de Samarra, no Iraque, é conhecida por sua importância arquitetônica e histórica, abrigando principalmente duas das maiores mesquitas do mundo islâmico: a Grande Mesquita de Samarra (Masjid al-Mutawakkil) e o Minarete Malwiya.

Grande Mesquita de Samarra (Masjid al-Mutawakkil)

Construída no século IX durante o califado abássida sob o reinado do califa al-Mutawakkil, a Grande Mesquita de Samarra é um exemplo impressionante da arquitetura islâmica primitiva. Sua característica mais marcante é o minarete em espiral, que originalmente tinha uma altura impressionante de cerca de 52 metros (171 pés), tornando-o um dos minaretes mais altos já construídos. Embora danificada ao longo dos séculos, a mesquita continua sendo um marco histórico e arquitetônico significativo, refletindo a grandeza e a inovação da arquitetura islâmica da era abássida.

Minarete da Malásia

Adjacente à Grande Mesquita está o Minarete Malwiya, também conhecido como Torre Al-Malwiya. Este minarete único é caracterizado por sua estrutura espiral e cilíndrica, semelhante a uma concha de caracol, e tem aproximadamente 52 metros (171 pés) de altura. O minarete tinha um propósito funcional e simbólico, usado para o chamado à oração (adhan) e também como um símbolo visual do poder e da influência do califado abássida.

Ambas as estruturas, a Grande Mesquita e o Minarete Malwiya, fazem parte do sítio arqueológico de Samarra, reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 2007. Eles são um testemunho das conquistas arquitetônicas e culturais do período abássida no Iraque, mostrando a importância histórica da cidade como centro da civilização islâmica durante a era medieval.

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